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  • Foto do escritorPROJETO BROADWAY CURITIBA

PARA SER UM ADDAMS




“Pra quem é Addams e troca o dia pela noite, pra quem é Addams e tem horror à luz do Sol…” as primeiras frases da abertura do musical A Família Addams (2022) já dão o tom do espetáculo. “Dor, trevas e indizível sofrimento”, alerta Mortícia, interpretada por Marisa Orth. Mas a verdade é que tanta escuridão e maldade se traduzem em boas gargalhadas e muitas surpresas ao longo de mais de duas horas de espetáculo. A maior delas, eu diria, está no enredo: a jovem Wandinha, sempre inescrupulosa, está apaixonada e quer se casar. Quem diria que no coração frio da moça malvada caberia o amor? Mas as surpresas não param por aí (para nossa sorte!).


A Família Addams 2022 e a chuva no palco


Para além de um elenco afinadíssimo (e, aqui, leia-se: tanto no sentido figurado quanto no literal), a tecnologia é uma aliada ao espetáculo. Tem o mãozinha? Tem! O primo Itt? Também! Tem efeitos especiais, uma Lua incrível, túmulos se abrindo e trocas de ambientes, que nos levam para diferentes lugares. O cenário, a própria casa da Família Addams, gira 360º e permite ao público ver diferentes cômodos, ângulos e possibilidades. De encher os olhos. Mas uma das cenas que mais mexeu com meu entendimento foi a da chuva, que parecia assustadoramente real.





Projeto Broadway no ensemble

Entre os artistas que compõem o espetáculo, uma ex-aluna do Projeto Broadway brilha no palco. A londrinense Anna Preto integra o ensemble que está em cena em grande parte do tempo e dá dinamismo ao enredo. Os personagens são os antepassados da família, já mortos, mas muito ativos na rotina dos Addams. Nós conversamos com Anna Preto em abril, logo depois de uma récita. O sorriso fácil da vida real é bem diferente da assustadora morta-viva do palco.


CONFIRA O VÍDEO DA ENTREVISTA:


E pra ser um Addams, o que é preciso?

Tanto no ensemble quanto entre os protagonistas, o trabalho exige fôlego, desenvoltura e concentração: algumas das habilidades que os alunos do Curso de Formação do Projeto Broadway estão acostumados a desenvolver nas aulas. É quando a gente assiste a um musical como esse que nossos sonhos são reabastecidos. A gente ama estar na plateia, mas a vontade de estar no palco é ainda maior. E não tem muito segredo, como a Anna Preto falou: é preciso acreditar, estudar, buscar, se aprimorar. E tudo isso podemos fazer aqui, enquanto descobrimos infinitas possibilidades artísticas dentro de nós mesmos.


“Pra quem é Addams, vai ser assim até morrer”. Bora entrar pra família?


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